segunda-feira, 29 de abril de 2013

RECIFE VIROU RIO COM AS CHUVAS

Chuva alaga ruas do Grande Recife e complica trânsito em vários pontos

CTTU informou que há locais com alagamento e retenção de veículos.
Codecipe não registrou desabamentos nem vítimas.


 A chuva que atinge a Região Metropolitana do Recife desde o domingo (28) deixou vários pontos de alagamento e o trânsito complicado na manhã desta segunda-feira (29). A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou alguns pontos da capital pernambucana que os motoristas devem evitar.
A descida após o viaduto Capitão Temudo, sentido Centro da cidade, está alagada e com trânsito intenso. O viaduto Tancredo Neves, próximo à UPA da Imbiribeira, na Zona Sul, também apresenta pontos de alagamentos. Na Avenida Norte, no cruzamento com a Avenida João de Barros, na Encruzilhada, também há alagamentos. A CTTU informou que os motoristas de ônibus estão evitando parar no acostamento da Avenida Cruz Cabugá, por causa do volume de água. A companhia disse que há agentes nas ruas para orientar os motoristas.
A chuva também trouxe transtorno para quem precisou passar pelo bairro da Encruzilhada, na Zona Norte. Na Rua Castro Alves, pessoas ficaram ilhadas na calçada, sem conseguir andar na via por causa da água. Carros e ônibus circularam com dificuldade. Na Avenida Visconde de Albuquerque, no bairro da Madalena, também na Zona Norte, o trânsito ficou complicado e os motoristas também tiveram dificuldade com a água no meio da via.
Por causa da chuva, o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) suspendeu os serviços. A chuva agravou os problemas estruturais no prédio onde funciona o IITB, no bairro de Santo Amaro, área central da cidade. Uma viga do telhado rompeu, permitindo a passagem de água pelas paredes do local. A fiação exposta representa risco de choques e incêndio em vários pontos. Colunas estão com a ferragem exposta e os peritos estão sem área de repouso porque a água invadiu o dormitório. A situação ficou pior na área de arquivo. Os plásticos usados para conter a água não foram fortes o suficiente e 50 milhões de documentos podem ter sido danificados.
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Codecipe) informou que não há registro de vítimas ou desabamentos.Os maiores volumes de chuva foram registrados em Paulista, com 55,1 mm de domingo para segunda. Só no Recife, foram registrados 25,8 mm e duas solicitações de vistorias por risco de desabamento de barreiras, além de oito reposições de lonas e duas solicitações de corte de árvores.
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) informou que, somente entre as 9h e 10h desta manhã, 23 mm de chuva foram registrados no Recife. “Se fosse distribuída no dia todo, a chuva seria considerada moderada. Mas, como foi em pouco tempo, é considerada forte”, afirmou o meteorologista  Vinícius Gomes. A previsão da Apac para o resto do dia e para terça-feira (30) é de mais chuvas, porém com menos intensidade. “A tendência é diminuir agora à tarde e pode voltar a chover à noite. Para amanhã [quarta], a previsão é de pancadas de chuva, que podem ocorrer a qualquer hora do dia”, disse.
Fonte: G1

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