segunda-feira, 11 de março de 2013

EDUCAÇÃO EM 1° LUGAR


Suposto fechamento da Escola João Pernambuco gera polêmica nas redes sociais

De acordo com a Secretaria de Educação, a escola não foi desvinculada e nem será fechada, apenas poderá ser relocada na Secretaria de Juventude



Reprodução
Campanha foi lançada nas redes sociais, embora desvínculo da EMAJP careça de fontes oficiais
Ua nota e um abaixo-assinado digital têm circulado nas redes sociais desde a sexta-feira (08), informando que a Escola Municipal de Arte João Pernambuco (EMAJP), situada no bairro da Várzea, zona oeste do Recife, teria sido desvinculada da Secretaria Municipal de Educação e que, como consequência, a mesma seria fechada. Nenhuma fonte com informações oficiais sobre o assunto, no entanto, foi encontrada. Alunos, pais de alunos e funcionários marcaram uma reunião para esta segunda (11), às 18h, na própria João Pernambuco.
Confira a nota na íntegra, divulgada na fan page da EMAJP:
"COMUNICADO URGENTE
Pessoal, a EMAJPE foi retirada da secretaria de educação. Uma escola não pode existir fora da secretaria de educação. Isso significa que a EMAJPE está para fechar. 
Isso é algo que eu n consigo aceitar. Entram políticos novos que decidem mudar tudo sem sequer saber nossa opinião. É óbvio que que nenhum cidadão matriculado naquela escola quer deixar de estudar arte.
Os prejudicados não foram apenas nós, alunos, mas também funcionários. Outras escolas profissionalizantes já estão recebendo um ofício comunicando que todos os professores devem comparecer ao setor de lotação para procurar outra escola.
Eu proponho que todos os alunos, pais e interessados no assunto, compareçam na EMAJPE esta segunda no horário da noite (18h). Irá ter uma reunião com professores e funcionários. Eu e alguns integrantes do conselho tb iremos estar presente. Vamos lutar por nossa escola e pela arte!
O.B.S.: Segunda (11/03) às 18 horas na EMAJPE (Escola Municipal de Artes João Pernambuco)."
A petição já contabiliza mais de 3.500 assinaturas, cada vez mais próxima à meta estipulada de 5.000 ratificações. Na página do abaixo-assinado, o discurso menciona diretamente o prefeito Geraldo Julio: "Chegou a hora da classe artística se unir contra as imposições do "novo prefeito do Recife" antes que um gigantesco retrocesso aconteça em nossa cidade!"
A reportagem tentou entrar em contato com estudantes e funcionários para obter mais informações e verificar a fonte, mas nenhum dos telefones para contato fornecidos na fanpage da EMAJP, assim como os da escola, atendeu as várias ligações, apesar de insistentes tentativas.
Por meio de nota, a Secretaria de Educação informou que a escola Profissional de Artes de Pernambuco continuará a oferecer os cursos normalmente aos 1.050 alunos e que as denúncias de que o local fecharia as portas não são verdadeiras. Confira a nota na íntegra:

"NOTA À IMPRENSA 
A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Educação, esclarece que a Escola Profissional de Artes João Pernambuco, localizada na Várzea (RPA 4), continua de portas abertas, oferecendo cursos normalmente aos 1.050 estudantes que matriculou neste ano letivo de 2013. Portanto, não procede a informação de que a unidade de ensino fecharia as portas. As aulas de música, teatro e dança continuam a ser ministradas, sem alteração do calendário.
Inaugurada em 1991, a Escola Profissional de Artes João Pernambuco é uma das 17 escolas profissionalizantes que integram a rede municipal de ensino, sob responsabilidade da Secretaria de Educação. Com a mudança de gestão na Prefeitura do Recife, há pouco mais de dois meses, entrou em estudo a possibilidade de transferência dessas 17 unidades para a Secretaria de Juventude e Qualificação Profissional, criada pelo prefeito Geraldo Julio.
Essa análise está em fase embrionária e é realizada junto com a Secretaria de Juventude e Qualificação Profissional. No momento, não há previsão de quando o estudo será finalizado. É importante ressaltar que a Secretaria de Educação do Recife garante que todas as atividades das escolas profissionalizantes serão mantidas durante esse período, sem prejuízo para educadores nem para os 12 mil alunos matriculados em 2013."
Fonte: Folha de Pe.

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